
As atividades mais indicadas para cada faixa etária:
Conheça os 5 tipos de brincadeiras mais comuns e seus benefícios para a criança. Aproveite o verão e divirta-se com a garotada
Pega-pega, duro ou mole, esconde-esconde, casinha... Com os jogos e as situações de faz de conta, os pequenos compreendem regras sociais, desenvolvem habilidades físicas e aprendem a lidar com as próprias emoções. Além desses benefícios, a diversão pura e simples também é muito importante. Ouvimos dois especialistas no assunto: a psicóloga Cisele Ortiz, do Instituto Avisa Lá, e o pedagogo Luca Rischbieter, do grupo Positivo. Além de explicar as características de cada atividade, eles sugerem as mais indicadas para cada faixa etária. Confira as dicas e divirta-se com a molecadada nestas férias de verão:
Até 2 anos: O bebê costuma se divertir sozinho, explorando o corpo. Ofereça brinquedos que tenham cores, formas e tamanhos diferentes, para estimular o bom desenvolvimento dos cinco sentidos (tato, olfato, visão, paladar e audição).- 2 a 3 anos: Boa fase para introduzir o jogo simbólico e o faz de conta. Ofereça a oportunidade de seu filho sentir a textura da água, da areia, da grama e de outros materiais. Nessa fase, as crianças adoram dançar, cantar e pular.
- 3 a 4 anos: Desenho, pintura, colagem e modelagem ganham força nessa idade. Ofereça jogos de montar, lápis, tintas, papel, argila e giz de cera. Mas forre bem a mesa em que seu filho vai "trabalhar", para que ele não pinte a casa inteira...
- 4 a 5 anos: Surgem os heróis e as brincadeiras que imitam o mundo adulto. Ofereça lousa, bonecas, casinhas, carrinhos, fazendinhas e imitações de objetos cotidianos, como telefone, caixa registradora e apetrechos de cozinha.
- 6 a 7 anos: Época dos jogos com regras, que estimulam o raciocínio lógico. Ofereça jogos em geral (eletrônicos, de cartas ou tabuleiro), para lidar com vitórias e derrotas.
Os 5 tipos de brincadeiras mais comuns e seus benefícios para a criança:
- ARTESANAIS: Alguns brinquedos simples são confeccionados pelas próprias crianças. Qualquer menino ou menina que brinque na rua já fez uma pipa para empinar ou uma bola de meia para jogar queimada.Benefícios: Além de construir algo sozinha, a criança exercita a capacidade de resolver os problemas que possam aparecer durante o processo. Ela aprende a criar cores e formas diferentes ou mesmo escolher os materiais mais adequados para a atividade proposta
- ELETRÔNICOS: Engana-se quem pensa que a criança não aprende nada quando passa horas na frente do computador ou fica com o dedo quase adormecido de tanto jogar videogame.Benefícios: Os jogos eletrônicos são ótimas oportunidades para os pequenos expressarem a agressividade ou para aliviar uma situação traumática de tristeza ou medo. Só mantenha o controle do tempo de uso e da qualidade dos programas a que seu filho tem acesso. Afinal, há muita violência nesse tipo de diversão
- FAZ DE CONTA: Bolas, bonecas, carrinhos e outros objetos estimulam histórias reais ou imaginadas.Benefícios: Essas brincadeiras fazem a molecada viver problemas ainda desconhecidos.
- TRAVA-LÍNGUAS: O rato roeu a roupa do rei de Roma. Três pratos de trigo para três tigres tristes. Esses são exemplos de como as palavras geram desafios.Benefícios: Esses jogos ajudam a treinar a fala. Duvida? Tente repetir: Se o príncipe de Constantinopla quisesse se desconstantinopolizar, qual seria então o desconstantinopolizador que iria a Constantinopla para desconstantinopolizá-lo?. (Nós tentamos aqui na redação, mas ninguém conseguiu sem gaguejar...)
- JOGOS DE LOCOMOÇÃO: Amarelinha e pega-pega fazem parte da lista de brincadeiras tradicionais que exigem o uso do corpo.Benefícios: Essas atividades estimulam a flexibilidade e o equilíbrio. À medida que os pequenos crescem, os desafios de ritmo, força e coordenação motora ficam cada vez mais complexos.
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