sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Cabelos em transformação


Durante a gravidez, os fios crescem, crescem... e não caem! Veja o que está por trás desse efeito, que deixa a cabeleira mais volumosa e bonita.

(Por Michelle Veronese)
Cabelo reluzente, lindo e volumoso não é vantagem de quem acabou de sair do salão é uma espécie de privilégio natural de muitas grávidas. A explicação está nos hormônios femininos, revela o dermatologista Valcinir Bedin, presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo. Durante a gestação, o estrogênio e a progesterona aumentam na circulação sanguínea e afetam os folículos capilares, causando uma verdadeira revolução no comportamento dos fios. A oleosidade e a queda diminuem, já que estão associadas aos hormônios masculinos e esses, por sua vez, sofrem uma redução. Por isso, nesse período, a mulher tende a ficar com fios mais sadios e bonitos, afirma o ciclo de desenvolvimento do cabelo também é afetado ao longo da gravidez. Os fios ficam a maior parte do tempo na fase de crescimento, chamada anágena, conta a dermatologista Lúcia Arruda, do Hospital das Clínicas da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Isso significa que eles crescem, crescem e não se desprendem do couro cabeludo. Daí, o aspecto volumoso. Só que ele tem os dias contados após o parto. Cerca de quatro meses depois de o bebê nascer, os hormônios voltam ao que eram e avisam aos fios que resistiram que é hora de despencar para dar lugar a novos cabelos. Eles vão embora, mas em grande quantidade, principalmente no banho e na escovação e depois de receber um empurrão extra da água e do pente. Esse período é chamado de eflúvio telógeno e costuma assustar algumas mulheres, que correm ao médico, achando que estão com um problema, conta Lúcia. Não há motivo para preocupação, afinal é um processo natural. Depois de semanas, tudo volta ao normal.


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

25º semanas


Seu bebê:

Tem novidade dentro do útero! Os cabelinhos do seu filho começaram a crescer e já têm uma coloração definida. Mas essa característica pode mudar quando a criança nasce. Seu crescimento continua sendo rápido e, agora ele começa a ter menos espaço dentro do útero da mamãe. Ele ainda possui pouca gordurinha mas as suas medidas são bem proporcionais agora. Suas mãozinhas abrem e fecham. Ele pode também, perceber luz no ambiente em que sua mãe se encontra. As estruturas da coluna - 33 anéis, 150 juntas e cerca de 1000 ligamentos - começam a se formar. Os vasos sangüíneos dos pulmões estão em franco desenvolvimento e as narinas se abrem. Os pulmões já são capazes de se adaptar à vida extra-uterina (com muita dificuldade e ajuda dos neonatologistas e aparelhos de respiração), pois os alvéolos (sacos de ar) já estão quase totalmente desenvolvidos e começam a produzir surfactante, uma substância que previne que o tecido pulmonar colabe por si só. A boca e os lábios tornam-se mais sensíveis. Os "germes" dos dentes permanentes aparecem na parte mais posterior das gengivas. Os movimentos reflexos melhoram. As unhas dos dedos das mãos e dos pés continuam a crescer. Ele pesa em torno de 780 a 840 gramas e mede cerca de 30 cm da cabeça aos pés.




fonte:

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

João Paulo











Apesar das imagens não estarem perfeitas...dá para ter uma idéia do rostinho do nosso pequeno...tirar foto da foto é isso que dá...(hehehe)




Ele está com 30 cm e 670 g....




Nove meses de transformações - Sexto mês



Nessa fase, acontece algo emocionante: você consegue ver sua barriga se mexendo! Por enquanto, o bebê tem bastante espaço para dar piruetas. Apesar dessa alegria, os hormônios desse período podem deixar você indisposta e mal-humorada. Procure não se preocupar muito, assim você relaxa e curte a barriga.
Entre a 24ª e a 28ª semanas seu médico vai pedir um teste de tolerância à glicose, que você fará no laboratório. Ele serve para verificar se você é portadora de diabetes gestacional se for o caso, você vai receber tratamento.

Na metade do mês, seu útero terá o tamanho de uma bola de futebol oficial. Esse crescimento pressiona suas costas e a bacia, o que pode causar crises de dor na região lombar e nas pernas. Se você sentir isso, descanse e aplique compressas quentes na região.


No final do mês, você pode sentir que o útero se contrai e relaxa rapidamente. Não se assuste! Isso tem nome (bem estranho, por sinal): são as contrações de Braxton Hicks.Elas são normais, não causam dor e acontecem em intervalos irregulares. É um tipo de preparo do corpo para o parto, que ainda está longe de acontecer.
E como anda sua alimentação? A partir dessa fase, você necessita de cerca de 300 calorias a mais por dia, além das que costumava comer antes da gravidez. Faça as contas para não exceder ou consulte uma nutricionista para ter mais segurança.
Lista do mês: - Fazer o teste de tolerância à glicose - Fazer compressas na região da lombar e nas pernas para combater as dores - Consultar uma nutricionista para verificar como anda sua dieta - Tomar longos banhos para relaxar e curtir a barriga!


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Vigésima Quarta Semana


A transpiração constante e abundante pode está lhe incomodando. Saiba que isto é normal. Quanto ao seu bebê, ele tem agora aproximadamente 31 cm e pesa entre 530 a 1260 gramas. Seu rostinho está praticamente formado e os olhinhos estão juntos na frente do rosto. Hoje, a sua aparência é muito próxima da qual terá no nascimento. Preenche todo o útero, pode dar mais cambalhotas e tem cílios desenvolvidos e seu cabelo continua a crescer no couro cabeludo. A consciência do mundo externo aumenta consideravelmente.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Sentimentos...


A comunicação verbal na gestação:


O ambiente intra-uterino é o primeiro universo que o ser humano conhece e onde se originam as primeiras percepções que irão determinar o modo como ele se relacionará com o mundo aéreo, especialmente na primeira infância.
Tudo o que acontece durante esse período é esquecido ao nascer, porém fica registrado no inconsciente. Ao vivenciar situações semelhantes, a criança atuará segundo os mesmos padrões de comportamento adquiridos na vida gestacional.
Estruturalmente, o embrião humano já vem programado para a linguagem desde a concepção. Muito antes de ouvir, o que ocorre por volta do terceiro trimestre de vida pré-natal, o feto capta as vibrações dos sons das palavras emitidas pela voz materna, com todas as emoções que as acompanham.
Com o tempo, vai aprendendo a simbolizá-las, ou seja, dar-lhes um significado. Sendo involuntárias as reações fisiológicas maternas, como alteração de seu batimento cardíaco, pressão arterial e produção hormonal, a futura mamãe não pode evitar que o bebê capte seus sentimentos de maior angústia, ansiedade ou estresse, pois o ambiente intra-uterino sai da neutralidade e o coloca em sofrimento.
Neste momento, se a gestante conversar com seu filho, esclarecendo o que está ocorrendo, como está se sentindo e como se sente em relação a ele, libera os sentimentos, principalmente os mais negativos e diminui a intensidade da angústia, mantendo-se dentro de certo equilíbrio emocional, o que certamente será percebido por ele, pois o ambiente uterino tornar-se-á menos agressivo e, portanto, mais neutro.
Esta relação de troca com o feto é fundamental para a formação e fortalecimento do vínculo materno-filial. Funciona como atitude de respeito e amor pela saúde e bem-estar da criança que está sendo gestada.
Durante os meses de gravidez, o feto está diretamente ligado a tudo o que a mãe pensa, sente e fala a seu respeito. Em certo nível, estão em comunicação direta e permanente. Ele sente as mesmas emoções que ela e é por elas moldado. Aqui entra, desta forma, a importância do ambiente social e familiar mais próximo, em especial, a figura paterna. Se tudo o que toca a mãe, toca-o também, muito cedo o feto percebe a influência que o pai exerce sobre ela e, conseqüentemente, sobre ele.
Muito embora alguns pais sintam-se excluídos fisiologicamente desta relação, emocionalmente estão tão ligados quanto a figura materna e é de extrema importância que adquiram esta compreensão muito cedo, para que a relação familiar possa se desenvolver com maior harmonia e união.
São muitos os futuros papais e mamães que dizem se sentir constrangidos ao conversar com uma barriga. Este é o conceito mais equivocado, pois dentro do ventre materno existe um ser em formação e que necessita desta comunicação para se sentir amado, desejado, compreendido e respeitado.
A língua ouvida pelo feto será a sua língua e é por este motivo que terá maior facilidade em decodificar, aprender e utilizá-la posteriormente. É tão primordial a comunicação verbal durante a gestação que, ao nascer, o bebê, assim introduzido na palavra, já terá em seu vocabulário, um ou dois fonemas.
Além de ser uma fonte poderosíssima de formação vincular, funciona, também, como um exercício para a maternidade e paternidade, um reconhecimento de que o feto é a mesma pessoa que logo nascerá e com quem manterão o diálogo já iniciado na vida uterina e com quem compartilharão suas vidas.
Se o feto participa ativamente da manutenção da gravidez e determina o seu final, seja através do parto a termo, prematuridade ou aborto, a sintonia com a mãe é fundamental em todo este processo, até mesmo pelo tipo de parto que será realizado.
Se o parto a termo constitui-se num compromisso firmado entre mãe e o feto através de sinais sutis e complexos, portanto, com a participação ativa dele, não se pode dizer o mesmo em relação à cesariana, quando o bebê é pego de surpresa num momento em que não estava preparado para nascer.
Assim, a parturiente deve prepará-lo, esclarecendo o motivo real pelo qual o parto será antecipado, quer seja por opção ou necessidade, bem como, os procedimentos que serão realizados.
Estas atitudes expressam profundo respeito para com o bebê, além de lhe proporcionar um suporte emocional necessário num momento repleto de significados.
O parto, por si só, já é um processo eliciador de trauma emocional, haja vista a mudança radical e brusca de vivência que ocorre com o bebê. Ele sai de um ambiente tão conhecido, onde os sons internos maternos, os sons externos mais abafados, a luminosidade controlada, a temperatura mais constante, enfim, todo o referencial adquirido por longos meses, perde-se repentinamente. Daí a necessidade de aconchegá-lo ao peito materno logo ao nascer, para que reencontre e reconheça este mesmo referencial que o acolheu durante a vida pré-natal. Muito mais que isto, poder ouvir o som da voz materna que identifica quase que simultaneamente e que pronuncia as primeiras palavras na sua vinda à vida aérea.
A história de vida do bebê começa, portanto, anteriormente ao seu nascimento e pode ser estruturada de forma mais sadia, com compreensão, sintonia e respeito se, desde a concepção, for percebido como um ser em formação, como uma pessoa desejante, que sabe expressar suas necessidades se houver alguém que possa e consiga captar-lhes o sentido para satisfazê-las.
Não é necessário longo discurso. Breves palavras, porém, intensamente pronunciadas com a mais pura emoção, hão de significar muito, pois ele se sentirá compreendido e aceito, acolhido e amado por quem mais deseja ser.


Ana Maria Moratelli da Silva Rico

Psicóloga clínica



quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Pensamento

"A gravidez é um processo que faz você se render a força invisível por trás de toda a vida".
(Judy Ford)

23ª semana


Mais um órgão foi ativado. O pâncreas, que começou a se desenvolver por volta da nona semana, recebeu os últimos ajustes e está pronto para produzir o hormônio insulina. Esse órgão vital será encarregado de manter a glicose sob controle no sangue do seu filho toda vez que ele ingerir qualquer alimento, inclusive as guloseimas que as crianças tanto adoram. Os ouvidos do seu futuro bebê também estão funcionando melhor. A partir desta semana, ele percebe com mais exatidão os sons graves, os diferentes ritmos de fala e, claro, as melodias. Então, modere o tom da sua voz! Você pode despertá-lo do seu sono de bebê...

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Impeça o bebê de trocar o dia pela noite


Nos primeiros meses, o bebê passa muito mais tempo dormindo do que acordado. Recém-nascido, o pequeno chega a dormir entre 15 e 21 horas, acordando só para mamar e tomar banho.
A quantidade de horas de sono vai diminuindo conforme ele cresce, mas por meses continua sendo bem superior ao tempo que os adultos precisam dormir. Aos seis meses o bebê deverá passar pelo menos 17 horas do dia dormindo. Quando completa um ano, o tempo de sono costuma ser, em média, 12 horas à noite, e 3 horas entre o fim da manhã e início da tarde.

Se essas horas de sono não forem cumpridas em sua maior parte durante a noite, não se assuste. Pode ser que seu filho, como muitos bebês, troque o dia pela noite. Para mudar esse hábito, você deve dar a ele a noção de dia e noite.

Comece por manter o bebê em ambientes com bastante claridade durante dia. Mantenha as janelas da casa abertas, leve-o para passear. Essa é a hora em que você deve despertá-lo com muita conversa e brincadeiras, sem se preocupar com o barulho em volta.
Já à noite, faça o contrário: mantenha as luzes apagadas, exija silêncio em casa e só nesse momento coloque o bebê no berço para dormir. Antes, embale-o no colo, cantando baixinho para acalmá-lo. Pequenos cochilos durante o dia, porém, ainda são bastante importantes.

Além de tranqüilidade, o ambiente do sono também precisa ter segurança. No colchão do berço, use um lençol bem firme para evitar que o bebê cubra a cabecinha enquanto dorme e fique sem ar.

Deite-o de lado ou de barriga para cima, se necessário usando almofadas e travesseiros para manter a posição. Evite que ele durma deitado de bruços, pois essa posição é vinculada a muitos casos de morte súbita de bebês durante o sono.
fonte: http://minhavida.uol.com.br

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

22ª semana


Seu bebê:

A cada dia, o rostinho do seu futuro bebê fica mais perfeito. Os lábios, as pálpebras e as sobrancelhas, que estavam se formando, estão mais visíveis. As unhas continuam a se desenvolver e já cobrem a ponta dos dedos. Na gengiva, estão surgindo os primeiros brotos dentários. São essas estruturas que vão originar os primeiros dentinhos. Porém isso só vai acontecer depois do nascimento, lá por volta dos 6 meses de idade. A pele, por enquanto, está toda enrugada, mas logo isso vai mudar. Afinal, ele ainda vai crescer, engordar e ficar mais rechonchudo com o passar das semanas.


Sua gravidez:

Você deve estar curiosa para saber como será o rosto do seu futuro bebê. Ele vai puxar ao pai? Ou será a cara da mãe? No caso da dentição, é fácil prever o que a genética pode fazer. Basta olhar para o casal. A criança tem grandes chances de herdar uma mistura do sorriso da mãe e do pai. E, já que o assunto são os dentes, não deixe de redobrar os cuidados com a sua saúde bucal. A escovação correta, depois de cada refeição, é um cuidado essencial para prevenir cáries e infecções na gengiva. Além de incomodar muito, esses problemas podem prejudicar o bem-estar do feto. No dentista, atenção aos exames com raios X, que não são recomendados, e aos medicamentos proibidos para gestantes.