sexta-feira, 30 de julho de 2010

A Criança e a Sua Vida Rica em Ensinamentos


Observar uma criança pode ser mais rico e compensador para sua vida do que qualquer experiência ou programa de Autoconhecimento

Para a criança cada dia é diferente do outro. Ou seja, o dia anterior foi o dia anterior e não faz mais parte do seu passado. O novo dia é tudo o que lhe importa, é só o que existe.
Do dia anterior a única coisa que ela traz é o que aprendeu e mesmo assim não sabe disso. Quer dizer, ela não sabe que aprendeu antes como enfrentar uma situação nova, do novo dia que surge a sua frente. Ela apenas enfrenta a nova situação, como se realmente fosse nova, e dedica a ela toda sua energia e experiência acumulada.

Os erros que ela cometeu no dia anterior, ela não lembra mais. Mas agora ela já sabe o que é errado, só não lembra onde aprendeu isso. Se lembra, não dá importância a isso. O importante é que ela já sabe como não deve fazer uma coisa que fez errado antes.
No processo da descoberta de como resolver uma coisa, há imersão total. Todo o seu "ser", ente, vai estar envolvido na solução daquele problema. Ela não consegue deixar para resolver depois, precisa dar uma resposta imediata à aquele contratempo. Como ela não esquece, ela própria passa a fazer parte do problema. Assim o problema acaba fazendo parte dela e não sendo uma coisa separada. Sendo ela em si o problema, e como ela passa a viver 24 horas por dia com aquele problema, logo ela o compreende e assim ele, o problema, deixa de existir. Solucionado o problema, ela imediatanente o descarta da sua vida. Ou seja, aquilo não será mais visto por ela como problema, não importa quantas vezes mais ela o encontre daí pra frente.
Na busca de uma solução, como ela não tem conhecimentos sofisticados e a capacidade de complicar, suas soluções são as mais simples e diretas possíveis.
Ela costuma, baseada num problema encontrado, brincar com o problema durante sua busca de uma solução.
Então, problema para uma criança, na maioria das vezes, não são problemas de fato, são uma necessidade básica de aprendizado e motivação. Ambientes que não ofereçam desafios e problemas, não tem a menor graça para elas. Ou seja, problema para elas é quase como se fosse diversão pura.
No processo de busca de uma solução, ela desiste milhares de vezes, tenta milhares de vezes, mas desistir de verdade, isso ela nunca faz.
Um novo dia para uma criança, é de fato um novo dia. Esse novo dia não faz parte do dia anterior. É comum as crianças brincarem com seus velhos brinquedos como se nunca os tivesse visto antes.
Pessimismo para uma criança é, ver a mãe ou o pai triste, irmão, amigo ou outra criança doente; adultos com problemas e que fazem questão de torná-los públicos em sua presença. Otimismo para uma criança é, ver um adulto com problemas sorrindo, outra criança doente sorrindo, pessoas da família tristes mas sorrindo. No seu mundo, existem apenas dois tipos de problemas, aqueles que devem ser enfrentados não importa a situação daquele momento, e aqueles que devem ser esquecidos se não são importantes naquele momento.
Uma criança quando fica ou está doente, não sabe que ficar doente é ruim. Ela sente os efeitos físicos da doença, mas ela planeja seu futuro como se não existisse obstáculo algum à sua frente. Ela planeja seu dia seguinte como se nada estivesse acontecendo. Não desanima em momento algum, sabe na sua simplicidade psicológica que doença e saúde não estão separadas, tudo é uma coisa só. É muito importante notar que ela nunca diz: "Se eu ficar boa...", e sim "Amanhã quando eu melhorar eu vou fazer isso e aquilo...". Também ela ainda não teve tempo de desenvolver o apego às coisas, assim medo e insegurança não existe em seu mundo simples. Seu mundo se resume a duas coisas; O dia que ela está disposta para brincar e o dia que não está. Desse modo ela não vê doença e saúde como coisas distintas.
Uma criança, tem a capacidade excepcional de guardar para sempre os bons momentos e usá-los como experiência pelo resto de sua vida. Tem também a capacidade de guardar para sempre os maus momentos e usá-los como experiência pelo resto de sua vida. Tem também a capacidade de não Ter saudade ou lembrança mórbida, nem de bons, nem de maus momentos.
Ela não conta os dias que já viveu ou ainda vai viver. Isso não tem a menor importância. Como ela não baseia sua vida nisso, quer aprender sempre e todos os dias. Ela sequer sabe o que vai fazer com o que aprende ou vai aprender, simplesmente ela quer aprender mais e mais. Se ela vai Ter tempo para usar o que está aprendendo ou vai aprender, não faz parte do seu pensamento. Viver para ela é uma coisa muito simples. Ela pensa, amanhã eu faço de novo. Nunca diz, amanhã eu tento de novo, ou diz, será que isso vai dar certo amanhã..?. Incerteza para ela é só uma palavra cujo significado ele desconhece. Fazer, não fazer, tentar e tentar mais, para ela é a mesma coisa.
O dia para uma criança, não tem o limite de oito ou vinte e quatro horas. Para uma criança o tempo cronológico não existe. Para uma criança o ano todo é igual a um dia. Noite e dia é a mesma coisa. A diferença é que uma parte é clara e tem sol e a outra não. Apenas o tempo psicológico faz parte de sua vida. E tempo psicológico não trabalha dentro dos ponteiros de um relógio. O tempo psicológico é toda sua vida naquele único minuto ou instante.
texto Revisado por Alberto Filho e Jon Talber, para o Site de Dicas email: jontalber@gmail.com

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Brincar ao ar livre: nada mais gostoso


Em meio a tantos brinquedos eletrônicos atraentes aos olhos das crianças, um tipo de diversão nunca pode ser esquecido na infância: as brincadeiras ao ar livre. Inconscientemente, associamos essas atividades à liberdade, apesar da crescente violência urbana.
É correndo, pulando ou subindo em árvores que as crianças se desenvolvem tanto no aspecto quanto no conhecimento do mundo. Sem contar que as peripécias de quem corre pra lá e pra cá acabam por si só sendo instrumentos importantes para o raciocínio, reflexo, aumentando a autoconfiança e, mais do que isso, contribuindo para a socialização. Quem de nós será que não se divertia brincando de pega-pega? Impossível achar um que não gostasse.
“A presença de espaço onde a criança possa descobrir, criar, experimentar é um bom caminho para o desenvolvimento da aprendizagem perceptivo-motora, da inteligência, das habilidades da leitura e da escrita e da formação de conceitos através de suas próprias experiências”, afirma o educador físico Thales Ribeiro.
Um pátio, parquinho ou um gramado podem ser um bom espaço para brincar. Além de árvores, da caixa de areia e dos brinquedos tradicionais, como escorregador, balanço, gangorra e trepa-trepa, brincadeiras com bolas, bambolês e cordas são importantes, principalmente pela liberdade de movimento e contato com a natureza.
Entre um e dois anos de idade as habilidades manuais e corporais devem ser desenvolvidas. Pode-se dar às crianças brinquedos de encaixe, abre-fecha, de empurrar ou que estimulem a coordenação motora das mãos como pegar, apertar, arremessar e ofereça brinquedos que possibilitem múltiplas combinações (jogos com peças de montar).
“É na brincadeira que a criança dá vazão à sua energia, ao senso crítico e à criação. Usando sua criatividade, a criança descobre o seu eu e pode utilizar sua personalidade. Aprende a dirigir suas ações, agir cooperativamente, trabalhar em conjunto e sozinho”, revela Thales.




sexta-feira, 23 de julho de 2010

2 ano e 2 meses


Experimentação é com ele mesmo. Nessa fase, seu filho quer apertar, sacudir e derrubar os brinquedos. Tudo o que ele pega vai logo parar no chão. Esse comportamento, na visão dos adultos, parece não ter sentido. Mas é assim mesmo que o bebê descobre os limites do mundo e as características dos objetos.A exploração, por sinal, não deve ser reprimida. Entre na brincadeira e ofereça apetreçhos apropriados a essa faixa etária. Ele vai se divertir com os objetos para arrastar, montar e desmontar. Se conseguir arremessar alguns deles, melhor ainda.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Família: Avós e Bisa

Vó Mari, Vó Beth e Bisa Cema Vovô Ivan & Vovó Beth, primo Nicholas

Vovó Mari & Vovô Luiz




Amigos peludos


Mais do que mero entretenimento, os bichinhos de pelúcia ajudam no desenvolvimento educacional e emocional das crianças.


É o que afirma a psicoterapeuta e diretora do Instituto de Terapia Avançada AMO, Maura de Albanesi. “A criança transmite todo o seu sentimento para o brinquedo, tornando-o seu companheiro, como se ele estivesse ali para ouvi-la. Esse relacionamento é importante para que ela aprenda a conviver, pois ela o trata como se fosse um ser vivo, que precisa de carinho e atenção. E esse tipo de comportamento não se desenvolve com uma bola ou um carrinho, por exemplo”, comenta. Maura também lembra que os bichinhos de pelúcia são utilizados na Ludoterapia, que trata de crianças com problemas emocionais, distúrbios de comportamento ou baixo rendimento escolar.